terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Regentes de 2018

Olá, irmãos de fé!

2017 já está se despedindo, deixando lições, aprendizados e crescimento. Para uns foi um ano cheio de lutas. Para outros de vitórias. Foi o ano regido por Oxóssi e Oxum, onde as coisas foram se alinhando. Como assim? Você teve a chance de plantar sua sementinha, de corrigir seus erros, de crescer, evoluir. Passamos por bons e maus momentos, afim de dar um passo adiante na nossa caminhada terrena.

2018 já está chegando, abrindo mais 365 dias para que possamos agora, finalmente, colher os frutos da nossa caminhada. O ano vem sob a regência de Xangô, que divide a liderança com a bela Oyá, nossa querida mãe Iansã. Além de Exú, que também trabalhará no próximo ano.




Com isso, podemos ter certeza de que será um ano de busca de justiça. A união conquistará tudo que deseja. Por ter a união de Xangô com Iansã, 2018 passará tão rápido quanto 2017, já que os ventos de Iansã soprarão com mais força, fazendo o tempo correr.

Os dois Orixás regentes são do fogo, portanto será um ano extremamente quente. Não somente a temperatura, mas também nos ânimos. Batalhas, tentativas e domínio, serão típicas em 2018. Tragédias na natureza, tempestades, vulcões, furacões, poderão ocorrer no próximo ano.

Iansã abre o ano com a sua ventania, levando tudo de ruim embora, expondo a verdade, auxiliando Xangô em sua tarefa de dar a cada um o que merece. O símbolo de Xangô é um machado de dois gumes, ou seja, ele traz justiça para os dois lados. Quem faz o bem e prega o amor, receberá de volta exatamente isso. Já quem faz o mal, nada deve esperar colher além daquilo que  praticou. Portanto, devemos manter nossa fé ativa, e cuidar dos nossos pensamentos e ações. No ano de Xangô, todos seremos julgados de acordo com nossas ações. Quem deve, paga. Quem merece, recebe. Esse é o lema de Xangô

Veremos um ano corrido e rápido.A dica é não acumular coisas, não deixar para amanhã o que se pode fazer hoje, e sempre partir em busca de seus objetivos. Iansã é uma Orixá guerreira, e junto à Xangô teremos um ano inspirador, onde nos colocaremos na posição de guerreiro, lutando por nosso objetivos, defendendo nossos pontos de vista, lutando para realizar sonhos e conquistar aquilo que nos é de direito. Nada de comodismo no próximo ano!

Exú completa o trio que rege 2018, aplicando na terra, para nós, encarnados, as determinações e ordens de Xangô

Será um ciclo de vitórias e conquistas para aqueles que fizerem por merecer!



Axé!!!

domingo, 23 de abril de 2017

Baianos

Olá, irmãos de fé!

Ficamos um período distantes, mas hoje retornamos, e falando da linha de baianos.







A linha de baianos engloba os espíritos dos antigos sacerdotes da Bahia e outras regiões, tendo a regência direta de Iansã. Também tem ligação com Oxalá e Oyá-Tempo, já que seu arquétipo diz respeito à questão da fé e religiosidade. 

São firmes e não cansam de louvar o Nosso Senhor do Bonfim. São ativos, movimentadores, irriquietos, despachados e descontraídos. Sua dança tem movimentos característicos, como gingado, pisadas e giros, que dissolvem as energias densas acumuladas no ambiente e nas pessoas.





São consoladores por natureza. Nos ensinam a não estagnar, agradecer pela vida, ir em frente, confiar, cuidar de si, manter bons sentimentos e pensamentos firmes.


Bons conhecedores de magia, atuam na quebra de magia, desobsessão e limpeza energética. Suas oferendas são feitas aos pés de um coqueiro ou plameira. Preferem os colares feitos de coco seco ou coquinhos. Alguns intercalam búzios, pedras, ou contas de porcelana e cristal.



Conhecem de tudo um pouco e podem trabalhar tanto na esquerda como na direita. Quando se referem aos Exús, usam o termo "meu cumpadre". Enfrentam invasores de frente. Buscam encaminhamento  e doutrinação, mas se o zombeteiro não quer, eles o amarram.


Comidas


Baianos gostam de coco, cocada, farofa de carne seca

Bebidas


Baianos gostam de água de coco, cachaça, batida de coco




Os baianos e baianas fumam cigarro de palha. 

Seu Zé Pilintra também pode trabalhar na linha de baianos, quando necessário.




Muito axé para todos!

Até a próxima!

domingo, 12 de março de 2017

Desenvolvimento Mediúnico

Olá, irmãos de fé!




Hoje vamos falar sobre as etapas do desenvolvimento mediúnico.  Todos sabemos que para qualquer coisa que pretendemos fazer na nossa vida, é necessário algum tipo de conhecimento. Assim também é com a Umbanda. Conhecimento e paciência.

Pergunte a qualquer médium com muitos anos de trabalho se ele já chegou no terreiro incorporando e dando consulta. A resposta será não. Alguns atendem a assistência em um prazo bem menor que outros, mas essa questão envolve tanto a evolução do cavalo (médium) quanto das entidades que o assistem. Varia de filho para filho. Sendo assim, alguns médiuns atendem com 1 ano de casa e outros com 7, 8 anos ainda não conseguiram isso. 

Sendo assim, além da preparação espiritual de cada um, o que mais é necessário para que um médium se desenvolva? Como ocorre esse chamado?

Quando você frequenta um terreiro, escuta muito "ou você vai pelo amor ou vai pela dor". Significa que, ou você abraça sua mediunidade porque, de alguma forma, se conscientizou de que isso é o certo, ou vai buscando ajuda em algum momento difícil da sua vida. Ou seja, amor ou dor.

O "chamado" ao trabalho às vezes é feito por alguma entidade, que percebe a mediunidade na pessoa. Geralmente, os pais e mães de santo conversam com os futuros médiuns explicando como será a vida no terreiro, instruindo no começo, auxiliando em cada etapa, e sendo suporte continuo de seus filhos de santo.



ETAPA INTELECTUAL


Como tudo na vida, necessitamos também estudar. Mas espera ai, se sou médium e a entidade é quem vai trabalhar, porque eu tenho que estudar também? Não estou só emprestando meu corpo?

A resposta é NÃO!

A Umbanda tem fundamentos, regras. E para que você as conheça, é necessário que estude seu início, como evoluiu, os preceitos, no que acreditamos. Precisa entender o que são Orixás e porque os cultuamos, quem são as linhas que nos auxiliam. Precisa aprender os pontos que são cantados durante as giras, para que serve uma pemba e qual cor de vela é melhor para cada trabalho.

Óbvio que, dada a incorporação, a entidade assumirá a consulta e o que mais for necessário para ajudar a pessoa que ali estiver. Mas para que a entidade chegue até esse ponto, você tem que tomar certos cuidados, como banho de defesa, por exemplo. E onde se aprende isso? Estudando.


ETAPA MATERIAL


Uma vez que as bases da Umbanda já foram passadas aos novos filhos da casa, ele começa a trabalhar no terreiro. Trabalhar significa ajudar durante as giras, auxiliando as entidades e as pessoas que estão em atendimento, anotar nomes e criar uma ordem de atendimento, entregar o que as entidades pedem, anotar instruções para os atendidos, explicar à assistência o que foi dito caso elas não entendam. É estar focado, com a mente firme, pensando em boas energias, para que o trabalho ocorra da melhor forma possível.

Com o passar do tempo, você vai se familiarizando com os termos: pemba é o giz que a entidades usam para riscar ponto, toco é a maneira que os pretos velhos chama a vela. Aprende a diferenciar ervas e essências. Vai ficando íntimo dos rituais e achando a melhor maneira de ajudar. 

Muitos terreiros fazem reuniões. No meu, existe, uma vez por mês, o que chamamos de Ensinamento. Aprendemos sobre temas variados a as aulas são ministradas pela nossa mãe de santo. Todo o conhecimento necessário é adquirido lá. E no dia a dia das giras também, passado através das entidades.


ETAPA MORAL


Acredito ser a etapa mais difícil de um médium em desenvolvimento. Significa você abraçar os preceitos da Umbanda de todo seu coração, ou seja, aprender a teoria e fazer na pratica. Significa se tornar alguém melhor, abrindo mão de vícios, julgamentos e pensamentos negativos. Significa controlar sua energia, mantendo-a sempre alta. Significa praticar e aceitar as consequências de ser um médium. Praticar a caridade, sem olhar a quem,

Quando você decide que quer trabalhar na Umbanda, tem que estar ciente de que em alguns momentos, você vai abrir mão de algumas horas de lazer para se dedicar à isso. Terá que estar presente nas giras, afinal, cada energia é importante para o bom desenvolvimento do trabalho. Vai ter que levar a sério a religião que escolheu. Respeitar. Por isso, muitos médiuns iniciam os trabalhos e tempos depois, desistem. 

Outro ponto muito importante nessa etapa é o controle do ego. "Entidade de fulano dança demais". "Olha só o fulano, 6 meses de casa e já atende. Eu cambono há 3 anos e ainda nada". Como já dissemos em posts anteriores, cada entidade tem o seu jeito de trabalhar. Tem suas próprias características. Isso não quer dizer que, se ela dança, é porque o médium não está incorporado. Muitas vezes é a maneira de la limpar seu cavalo, ou espalhar boas energias, quebrando todo o mal que lá existe. 

Bem como o tempo de atendimento, que precisa de tempo até que as entidades estejam evoluídas.E até o próprio cavalo. Se você só julga, fala mal dos outros, está sempre com energias negativas, não se cuida, bebe, fuma, usa drogas, como quer incorporar e atender? Para isso é necessário uma aura limpa, um caminho aberto para que suas entidades façam o melhor. Agindo assim, isso não será possível.  Controlar o ego e o que chamamos de "evolução moral". É crescer e se livrar de tudo aquilo que é negativo e te atrasa.


Ser filho de fé não é fácil. Mas certamente é gratificante, uma vez que você se conscientiza que , por sua causa, a vida de alguém está melhor. Porque você se dedicou e abraçou a Umbanda, hoje tem condições de ajudar muitos outros. Devolver ao mundo o bem e a paz que você tem além de prazer, é obrigação.





Até mais!

Axé para todos!





quarta-feira, 8 de março de 2017

Quaresma e Carnaval na Umbanda

Olá, irmãos de fé!


Hoje vamos falar sobre a Quaresma na Umbanda. 
Mas para isso, precisamos entender primeiro o que é quaresma no Catolicismo.




Quaresma é o período de 40 dias após o Carnaval, festa que é considerado uma profana. A palavra "quaresma" vem do latim quadragésima. Inicia-se na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira santa, que antecede o Domingo de Páscoa, ressurreição de Cristo.

A finalidade desse período, no Catolicismo, é preparar o indivíduo para a Páscoa, livrando-o das influências carnais. É um período de penitência, onde não se come carne vermelha e se reza muito.

Porém, isso é uma prática exclusiva da religião católica. Não se aplica aos Umbandistas. Vamos entender então o porque do sincretismo.





Antigamente, os escravos não podiam cultuar seus Orixás abertamente, e eram punidos caso fizessem isso. A solução era fingir que eles cultuavam os mesmos santos que os católicos. Sendo assim, na época da Quaresma, as igrejas, como tradição, fechavam e cobriam seus santos com um manto roxo, em sinal de respeito. Não havia missas ou nenhum tipo de culto. 




Os escravos, então, eram obrigados a suspender também seus cultos aos Orixás, uma vez que, se continuassem, seriam descobertos. Era proibido bater tambor ou qualquer outra atividade. Então, entravam nesse período de "quaresma", não por crença, e sim para evitar problemas em relação à sua religião, ou qualquer punição que viesse decorrente disso.

Muitos sacerdotes católicos converteram-se à Umbanda  com o passar do tempo. E visto que o Sincretismo Religioso sempre existiu, alguns sacerdotes que abriram terreiros depois, continuaram aplicando à Umbanda as mesmas regras de suas épocas católicas. Por isso, a tradição de alguns terreiros de fecharem durante esse período, seguindo os passos da Igreja.




Por ser uma festa profana, regada à sexo, bebidas e drogas, o Carnaval se torna perigoso. E o período que sucede ele também, visto que os eguns, espírito não evoluídos e de baixa energia, se aproximam dos seres humanos. Sendo assim, nesta época, há uma necessidade maior de trabalhos em terreiros, para afastar esse seres sem luz daqueles que tanto necessitam.

Jesus nos disse que devemos praticar a caridade, e nós umbandistas, entendemos que a caridade não para. Hoje, quase não vemos terreiros fechados durante esse período. Houve um entendimento por parte dos espíritas de que, nessa época, a necessidade de assistência é maior.


Geralmente as linhas de trabalho nesse período são esquerda, preto velhos e baianos. Na casa em que trabalho, por exemplo, este ano vamos trabalhar com Esquerda (Exú e Pomba Gira) e Baianos durante esse período.


Para os umbandistas, o cuidado durante esse período é o de sempre: manter vela acesa para seu anjo da guarda, tomar banhos de defesa, manter o pensamento firme e a energia de seus chacras equilibrada, afastar-se de lugares em que há baixa energia, e acima de tudo, vigiar seus atos e pensamentos.




Muito axé!

Até a próxima!


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Caboclos

Olá, irmãos de fé!

Hoje vamos aprender sobre uma linha de trabalho linda, os caboclos.



Os caboclos se dividem em diversas tribos, de diversas aldeias. Moram nas matas, onde recebem suas oferendas.

Sua cor é verde transparente para caboclas e verde leitoso para os caboclos.



Gostam de todas as frutas, milhos, vinho tinto (que representa o sangue de Cristo), gostam de tomar o sumo das ervas e apreciam o coco com vinho e mel.

Existem falanges de caçadores, guerreiros, feiticeiros, justiceiros. Dão passes e consultas. Dançam. Falam pouco, agem muito.


Caboclo Curandeiro

Caboclos constituem o braço forte na Umbanda. Muito utilizados no desenvolvimento mediúnico, cura (através de ervas e simpatias), desobsessões, solução de problemas psíquicos e materiais, demandas materiais e espirituais e uma série de outros serviços.

Trabalham também no kardecismo, na "mesa branca"




Os caboclos moram em aldeias, que se locomovem entre as esferas, ora em zonas próximas às trevas, socorrendo espíritos dementados, ora estão sobre algumas cidades de plano visível, etéreas, ou sobre o que resta das florestas.  De lá, extraem, com a ajuda dos elementais, os remédios para a cura dos males do corpo.

Fumam charutos ou cigarrilhas. Falam de forma rústica. Seus brados são típicos.

Caboclo da Mata

Viveram mais próximos à civilização ou tiveram contato com ela

Caboclo da Mata Virgem

Viveram mais interiorizados na mata, sem nenhum contato com outros povos

Diferenças:

  • especialidade de cada um
  • irradiação que os rege (Orixá para quem trabalham)
  • forma de trabalho (personalidade)

Formas Incorporativas



Caboclos de Oxum
Geralmente são suaves e costumam rodar. A incorporação acontece através do chakra cardíaco. Trabalham para doenças psíquicas (depressão, desânimo etc). Dão passe de dispersão e energização. Aconselham muito. Seus passes quase sempre trazem alívio emocional.

Caboclos de Ogum
Incorporação rápida e mais compactada no chão, não rodam. Consulta direta, gostam de trabalhos de ajuda profissional. Seus passes são para dar força física, ânimo

Caboclos de Iemanjá
Incorporam de forma suave, porém mais rápidos do que os de Oxum. Rodam muito. Trabalham para desmanchar trabalhos, com passes, limpeza espiritual, conduzindo essa energia para o fundo do mar.

Caboclos de Xangô
Incorporação rápida e contida, arriando o médium no chão. Trabalham para emprego, causa na justiça, imóvel e realização profissional. Dão passe de dispersão. São diretos para falar.

Caboclos de Nanã
São raros, trabalham aconselhando, mostrando o karma e como ter resignação. Dão passes levando eguns que estão perto. Incorporação contida, pouco dançam.

Caboclos de Iansã
Rápidos, deslocam muito o médium. São diretos para falar e muitas vezes pegam a pessoa de surpresa. Trabalham para emprego, assuntos de prosperidade. Sua função é passe de dispersão (descarrego)

Caboclos de Oxalá
Quase não dão consulta, geralmente passe de energização. São "compactados" para incorporar e não se deslocam muito. Sua principal função é dirigir e instruir os demais caboclos.

Caboclos de Oxóssi
Os que mais se locomovem, são rápidos e dançam muito. Trabalham com banhos e defumadores. Não possuem trabalho definido. Geralmente são chefes de linha.

Caboclos de Obaluaiê
São espíritos dos antigos pajés das tribos indígenas. Quase nunca incorporam, e quando o fazem, são em médiuns cujo Obaluaiê é o primeiro Orixá. Parece um preto velho incorporando. Fazem trabalhos com magia. Se movimentam pouco. Alguns usam cajados.



Atribuições dos Caboclos

Entidades que trabalham na caridade, como verdadeiros conselheiros, nos ensinando a amar o próximo e a natureza. Principal missão: ensinamento da espiritualidade e encorajamento da fé.



Assobios e Brados


Assobios traduzem sons básicos da força da natureza. Dão u impulso no corpo astral do médium para direcioná-lo corretamente, afim de liberá-lo das cargas negativas.

Os assobios assemelham-se à mantras, bem como o brado. Cada entidade emite o seu. Ou não.

Estalar os dedos


Se dá sobre  o Monte de Vênus (parte gordinha da mão). Retoma a rotação e frequência do corpo astral, a descarga de energias negativas.







Até a próxima!

Muito axé!


Xangô

Olá, irmãos de fé!

Vamos falar hoje sobre Xangô.




Xangô é pesado, íntegro, indivisível. Suas decisões são sempre consideradas sábias, ponderadas, hábeis e corretas.

Ele é o Orixá que decide sobre o bem e o mal. É o Orixá do raio e do trovão. 

O símbolo de Xangô é um martelo, o Oxé, que corta em duas direções opostas.

Xangô teria como ponto fraco a sensualidade devastadora e o prazer. Apontado como uma figura vaidosa e de intensa atividade sexual.





Sobre Xangô


COR: marrom; branco ou vermelho

FIO DE CONTAS: marrom leitosa (na Umbanda)

ERVAS: erva de São João, erva de Santa Maria, Beti Cheiroso, Nega Mina, Elevante, cordão de frade, jarrinha, erva de bicho, erva tostão, caruru, para raio, umbaúba, xequelê

erva de São João



Umbaúba



Para raio



SÍMBOLO: machado





NATUREZA: pedreira





FLORES: cravos vermelhos ou brancos

ESSÊNCIAS:  cravo (flor)

PEDRAS; meteorito, pirita, jaspe

Pirita

Meteorito

Jaspe


METAL: estanho

SAÚDE: fígado e vesícula

PLANETA: Júpiter

DIA DA SEMANA: Quarta-feira

ELEMENTO: fogo

CHAKRA: cardíaco



SAUDAÇÃO:  Kaô Cabecilê

BEBIDA: cerveja preta

COMIDA: agebô, amalá

Amalá


NÚMERO: 12

DATA COMEMORATIVA:  30 de setembro

SINCRETISMO: São José, Santo Antônio, São Pedro, Móises, São João Batista, São Gerônimo

São José

São Pedro


ATRIBUIÇÕES: é o Orixá da justiça. Seu campo de atuação é a razão, despertando o senso de equilíbrio e equidade.

FILHOS DE XANGÔ







São mulherengos, conquistadores, honestos e sinceros. Possuem alta dose de energia e enorme auto-estima. Os filhos de Xangô são sempre ouvidos. Gostam de dar a última palavra em tudo.

Quando contrariados, se tornam violentos e incontroláveis. Julgam, são variáveis no humor, incapazes de injustiça, movidos por escolhas, paixões, interesses ou amizades.

São energéticos, autoritários, gostam de dominar. São líderes por natureza, justos, honestos e equilibrados.




Muito axé!

Até a próxima!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Ogum

Olá, irmãos de fé!

Vamos falar hoje sobre Ogum.



Ogum é o Orixá das contendas, deus da guerra. Seu nome traduzido significa luta, batalha, briga. É filho de Iemanjá e irmão mais velho de Exu e Oxóssi.

Quando irado, é implacável, apaixonadamente destruidor e vingativo; quando apaixonado, sua sensualidade não se contenta em esperar nem aceita a rejeição. 

Ogum ataca de frente, de peito aberto. É muito mais paixão que razão. É considerado o Senhor dos Caminhos; protege as pessoas em locais perigosos.




  





Sobre Ogum


COR: vermelho, azul rei ou verde

FIOS DE CONTAS:  contas e firmas nas cores vermelho ou azul leitosa

ERVAS: peregum (verde), São Goncalinho, quitoco, mariô, Lança de Ogum, coroa de Ogum, espada de Ogum, canela de macaco, erva grossa, parietária, nutamba, alfavaquinha, bredo, apó chumbo, aroeira, pata de vaca, carqueja, comigo-ninguém-pode, folhas de romã.


Lança de Ogum

Espada de São Jorge ou Espada de Ogum



Pata de Vaca


SÍMBOLO: espada


NATUREZA:  estradas e caminhos. O "MEIO" da encruzilhada pertence à Ogum

FLORES: crista de galo, cravos e palmas vermelhas

Crista de Galo

Palmas Vermelhas
  



ESSÊNCIAS: violeta

PEDRAS: granada, rubi, sardio, lápis-lazuli, topázio azul

Sardio (pedra de sangue)

Topázio Azul


Rubi


Lápis-Lazuli


Granada


METAL: ferro (aço, manganês)

SAÚDE: coração e glândulas endócrinas

PLANTA: Marte

DIA DA SEMANA:  terça-feira

ELEMENTO:  fogo

CHACRA: umbilical



SAUDAÇÃO:  Ogum Iê

BEBIDA:  cerveja branca

COMIDA:  cará, feijão mulatinho com camarão e dendê, manga espada


Manga Espada

Cará


NÚMERO:  02

DATA COMEMORATIVA: 23 de abril

SINCRETISMO: São Jorge

No sincretismo religioso, Ogum é São Jorge


ATRIBUIÇÕES: Ogum é atribuidor da lei natural e onde ele estiver, todos agem com inflexibilidade e firmeza. Onde estiver Ogum, lá está os olhos da lei.



Filhos de Ogum





Possuem comportamento coerente, arrebatado e passional, onde explosões, obstinação e teimosia afloram. São conquistadores.

Os filhos de Ogum custam a perdoar as ofensas dos outros. São amigos, divertidos, determinados, líderes natos. Nunca falam por trás, não gostam de traição e injustiça.

Nenhum filho de Ogum nasce equilibrado. Eles tem o comportamento difícil e rebelde, mas se ajustam com o tempo.

Defeitos: filhos de Ogum possuem gênio impulsivo, são impacientes e tomam decisões precipitadas. Estão sempre m busca do impossível. Amam o desafio. Sabem mandar e ser mandados. São francos ao extremo







Muito axé!

Até a próxima!